Defenestrou o amor.
Desfalece na calçada.
Embriagada agoniza,
solitária.
Mais uma vodka
e acha a cura.
Jura nunca mais
encarar a cara de pau
atrás de felicidade
ou um pouco de gozo.
Jura nunca mais
dar a cara a tapa.
Jura nunca mais
dar.
E a lua prateada
ri
bem na sua cara.
Sabe que a vodka apaga
-as promessas fracas,
a memória,
a noite passada.
Procura as chaves,
não acha.
Vai dormir na sarjeta outra vez...
Nenhum comentário:
Postar um comentário