O ralado no joelho
Durou mais
Que o relacionamento
Foto by Jennifer Glass
domingo, 30 de março de 2014
sábado, 29 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Átropos
Sempre esperada
quando chega
o corpo acaba
ou começa a acabar
enquanto Láquesis brinca
na Roda da Fortuna
com o fio que Cloto teceu,
fecha a tesoura
a Moira Morta.
Morrem todos!
quando chega
o corpo acaba
ou começa a acabar
enquanto Láquesis brinca
na Roda da Fortuna
com o fio que Cloto teceu,
fecha a tesoura
a Moira Morta.
Morrem todos!
Morre você,
morro eu.
A terra por cima,
e nada mais importa.
morro eu.
A terra por cima,
e nada mais importa.
Você
Deleito-me
Delicioso delírio
Descoberto entre nós
Sós
Ou a sós
Estamos
Sem planos, desenganos
Profanos
Formando um par
Perfeito!!
Me enfeito e espero
Sem desespero
Venero
Daqui a pouco as horas passam e cai nos meus braços outra vez
Delicioso delírio
Descoberto entre nós
Sós
Ou a sós
Estamos
Sem planos, desenganos
Profanos
Formando um par
Perfeito!!
Me enfeito e espero
Sem desespero
Venero
Daqui a pouco as horas passam e cai nos meus braços outra vez
quarta-feira, 19 de março de 2014
Poeminha à nova moda antiga
Vá idade
Vaidade minha
Vai tarde
Vaidade minha
Vai tarde
Ah, dor
Ardor constante
Flamejante
Ardor constante
Flamejante
Entranhas abertas
Estranhas
Dispostas inteiras ao seu dispor
Estranhas
Dispostas inteiras ao seu dispor
sexta-feira, 7 de março de 2014
Águas de Março
Rios
Riso solto
Gosto de framboesa
Nada a favor da correnteza
Poupa esforço
A distância
Pare (ser)
Desimportante
Dez vezes mais
Cria força
Mas a paz também é boa
Na água calma
Inflama
O entusiasmo acompanha
Não demora
Abril muda tudo outra vez
(não era essa a poesia que estava presa, mas soltar essas palavras já deu um alívio aqui dentro...)
Riso solto
Gosto de framboesa
Nada a favor da correnteza
Poupa esforço
A distância
Pare (ser)
Desimportante
Dez vezes mais
Cria força
Mas a paz também é boa
Na água calma
Inflama
O entusiasmo acompanha
Não demora
Abril muda tudo outra vez
(não era essa a poesia que estava presa, mas soltar essas palavras já deu um alívio aqui dentro...)
quinta-feira, 6 de março de 2014
Bloqueio Criativo
Tem uma poesia que está.
Aqui,
na ponta dos dedos,
dos desejos.
Mas não sai...
Fica presa pulsando cada vez mais forte.
Enquanto isso a alma quase explode...
Aqui,
na ponta dos dedos,
dos desejos.
Mas não sai...
Fica presa pulsando cada vez mais forte.
Enquanto isso a alma quase explode...
segunda-feira, 3 de março de 2014
Urubu
O polvo tropeça
Urubu pensa que é carniça
Já bica
O polvo não revida
Nem grita
Começa tudo outra vez
Oito vidas
A dor das bicadas
Recheia
Ferida na alma
Pulsa na arte
Incendeia o fundo do (a)mar
Urubu pensa que é carniça
Já bica
O polvo não revida
Nem grita
Começa tudo outra vez
Oito vidas
A dor das bicadas
Recheia
Ferida na alma
Pulsa na arte
Incendeia o fundo do (a)mar
Assinar:
Comentários (Atom)