Enquanto emudeço pés descalços sangram
O ritmo é outro
Palavras se escondem no âmago
Armadura para a vida
Arnica para as feridas
Avidez leva à resiliência
Puxa saco, bate palma, joga rosas
Conivência hipócrita
Nos calabocas sutis calabouços
Os doidos emprestam loucura
Tapando rachaduras com sensatez
Mas você tem que ser alguém
Você tem que ter
O amarelo, o vermelho, o prêmio, o dinheiro
Pelo menos tem que estar no galinheiro
Ciscando as migalhas
Fingir achar beleza nas máscaras retorcidas
Não ser mais um sincericídia