Não consigo separar as palavras ator e carinho.
Carinho consigo, com os outros, com o texto, até mesmo com as diferenças. Uma peça só pulsa se construída carinhosamente.
Tantas possibilidades e às vezes nada encaixa...
Se o carinho estiver esquecido, a auto estima se esvai.
Difícil trabalhar em ambiente hostil.
(Muitos o são).
Egos enormes escancarados e não adianta ter disciplina e prazer no fazer teatral.
Os diretores sempre tem os seus preferidos.
No meio hostil sempre é claro quais os são.
Os atores que tem carinho consigo não caem em armadilhas do ego.
Entregam o jogo, se entregam ao jogo!
Porque, afinal, o fazer teatral é o prazer maior!
Raro ser premiado com um grupo livre de egos.
Obrigada, universo!
Por mostrar que nada se constrói sozinho, o teatro se constrói com amor e pulsação!!!
Por mostrar que assim como as peças e as temporadas, tudo é efêmero!
A vida é efêmera, um sopro que jajá acaba.
Nada que se faça para ser o favorito vale a pena.
O que vale é estar em cena, pleno!
Alma, corpo, mente!
Inteiros dentro da história a ser contada!
Mestra minha tia madrinha Aranha!
Me ensina o que é amor ao teatro!
Carinho, estar presente de fato, respeitar o espaço!
Pulso acelerado!
Carinho por todos os meus colegas atores!
Luz nos nossos caminhos!
Muita cena para nós!!!!
Palco!
Merda!!!
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"Eu uno minha mão à sua, eu uno meu coração ao seu, para que juntos possamos fazer, o que eu não quero, não posso e não vou fazer sozinho. Merda"
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