Foto by Jennifer Glass

sábado, 5 de março de 2016

ENQUANTO A LUA NÃO MUDA

Ando inspirada. Aparadas as arestas cicatrizam feridas. A vida, infinita forma de ser patético. Complexo excesso de culpa. Puta medo. Desejo intenso, segundas intenções. Tesões, tensões. Palavras lavam a alma, intacto reflexo do sentimento puro. Ao mar recorro para lavar mágoas. Sal, lágrimas. Um mergulho e o profundo se acalma. Reclamar atrapalha. Transformando estado de espírito e atitudes passadas, amadureço. Permaneço inteiro, intenso. Resto de poeira cósmica que desaparece na lua minguante...

Um comentário: