Foto by Jennifer Glass

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Bukowskiniano

Então foi para treparmos?
Em todo o discurso
palavras decoradas?
Encontramos um jeito de realizar seu fetiche.
E eu ouvindo por anos e anos
para uma noite tão fraca.
A marca que ela deixa é justamente a inexistência!
Uma rapidinha mal dada...
Perder a amizade e respeito por isso...
Não, não consigo.

Para que se afundar no silêncio
e guardar as máculas entaladas?
Para mim são águas passadas...
Não passo um dia sem pensar em ti
Mas no que era antes de tudo
Eu, que sempre te achei um ídolo,
inteligente, talentoso, lindo...
Cheguei a te chamar de calhorda.
Mas você não concorda que poderíamos passar sem isso?

Por isso insisto.
Quero de volta a paz que preciso.
O pior de tudo é o não conflito.
É você não me mandar ir à merda!
Ou me abraçar e dizer que tudo não passou de um engano.
Que não estava nos seus planos perder o respeito...
Quero me calar, mas de que jeito?
Enquanto o tempo passa vou escrevendo mais versos
confessando

implorando
esperando resposta...

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