me desculpe se te ofendi.
me desculpe se te desequilibrei.
quase sempre te quis bem.
e você não vem nem com pedras,
nem com flores.
desprezo total, vácuo.
que pena.
eu que ensaiava um poema...
fico sem jeito de mandar.
se você me ignora,
se a chuva cai lá fora,
ou se eu me resignar...
mas palavras surgirão
como as que surgem agora.
seu desdém me incomoda...
não fica bravo comigo
quero ser teu amigo
não precisa morrer de amores...
apenas diga algo.
seu silêncio dói agudo
nas profundezas de minha alma.
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