Foto by Jennifer Glass
domingo, 22 de dezembro de 2013
Ser de Lüzs
Ser amor atrai amor. Claro que atrai uns espíritos obscuros também, esses vêem na luz do amor uma possibilidade para sair de seus buracos solitários. Mas não aguentam tanta claridade e pureza e logo logo voltam aos seus espaços escuros e fétidos. Quem é amor não julga os mal amados. Coitados! Presos eternamente ao próprio hálito! Quem é amor tem brilho nos olhos, pele, palavras e gestos! Quem é amor já está completo!
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
(Ex)Purgando
Meu sangue espanhol ferve, fervilha.
Corre corre nas veias.
O que leva, além de nutrientes?
Tudo, menos paciência.
De repente esquenta!
Então, sai de baixo!!
Acho digno avisar desavisados.
E os recalcados também...
Tô no meu canto,
não desejo mal à ninguém.
Mas mexe comigo:
Te mando ao cu!
domingo, 15 de dezembro de 2013
Relacionamento
Todo mundo é contra
Mas como sou do contra
Sou à favor!
(poesia rapidinha de um domingo ensolarado)
Mas como sou do contra
Sou à favor!
(poesia rapidinha de um domingo ensolarado)
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Dor Que Nos Causa o Mal Alheio ou Porque Discordo do Velho Safado
(ponto de vista dessa poetisa sobre 'sozinho com todo mundo' de Charles Bukowski)
A carne cobre os ossos
e debaixo dela
o desejo lateja.
Não se acha o par ideal
então dá-se um jeito
com o imperfeito mesmo.
Com a mente e nenhuma alma
voltam
à solidão.
Dois sendo dois.
Tornar-se um só
é trabalhoso.
Mas há uma chance qualquer...
Rastejando para dentro e para fora dos leitos
levando consigo o conceito
só. Para fora
raso
vazio
oco.
Carente para dentro.
Riso frouxo,
escarnecido
pela vida
que doeu
em algum ponto.
Confronto.
Preferir ficar sozinho e acabar como o poeta:
Mais uma criatura
atordoada pelo amor.
A carne cobre os ossos
e debaixo dela
o desejo lateja.
Não se acha o par ideal
então dá-se um jeito
com o imperfeito mesmo.
Com a mente e nenhuma alma
voltam
à solidão.
Dois sendo dois.
Tornar-se um só
é trabalhoso.
Mas há uma chance qualquer...
Rastejando para dentro e para fora dos leitos
levando consigo o conceito
só. Para fora
raso
vazio
oco.
Carente para dentro.
Riso frouxo,
escarnecido
pela vida
que doeu
em algum ponto.
Confronto.
Preferir ficar sozinho e acabar como o poeta:
Mais uma criatura
atordoada pelo amor.
Quem?
Tem gente que não tá nem aí,
Tem gente que não tá nem;
Tem gente que não tá.
Tem gente que (não).
Tem gente que...
Tem gente!
Tem?
Tem gente que não tá nem;
Tem gente que não tá.
Tem gente que (não).
Tem gente que...
Tem gente!
Tem?
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
LÚCIDO
só.
quero
mais.
tanto
faz
se
foi
ou
será.
acelera
coração.
acelera!
não
aceita
nenhuma
mazela,
nenhum
desassossego.
se
entrega
inteiro!
sê!
amor
pleno!
quero
mais.
tanto
faz
se
foi
ou
será.
acelera
coração.
acelera!
não
aceita
nenhuma
mazela,
nenhum
desassossego.
se
entrega
inteiro!
sê!
amor
pleno!
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Descabido
As palavras pesam e o silêncio também, os minutos se arrastam pelo corredor servindo à distância.
Por aqui tem muito barulho.
Carros, buzinas, furadeiras loucas, bate estacas (mais um prédio se ergue e você não estará lá).
O alarme que soa bem longe e a chuva pingando no telhado de alumínio...
Porque és escorregadio?
No meu corpo continua impregnado seu cheiro.
Escorre o desejo latejante, flamejante, fulminante!
Espalha pelo corpo inteiro...
E assim morro de amor.
Pulsando disparadamente!
Na sua direção, coração vai na boca.
Eletricamente louca, gasto as palavras que ainda que me restam.
Por aqui tem muito concreto.
Menos nós dois...
Nós somos aéreos, aquáticos.
Terra só para o trabalho.
Somos fogo!
O jogo continua...
Porque não vem logo e acaba com essa fissura?
Sossega, minha carne!
Sossega na tua...
Por aqui tem muito barulho.
Carros, buzinas, furadeiras loucas, bate estacas (mais um prédio se ergue e você não estará lá).
O alarme que soa bem longe e a chuva pingando no telhado de alumínio...
Porque és escorregadio?
No meu corpo continua impregnado seu cheiro.
Escorre o desejo latejante, flamejante, fulminante!
Espalha pelo corpo inteiro...
E assim morro de amor.
Pulsando disparadamente!
Na sua direção, coração vai na boca.
Eletricamente louca, gasto as palavras que ainda que me restam.
Por aqui tem muito concreto.
Menos nós dois...
Nós somos aéreos, aquáticos.
Terra só para o trabalho.
Somos fogo!
O jogo continua...
Porque não vem logo e acaba com essa fissura?
Sossega, minha carne!
Sossega na tua...
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Meditação
Grito forte um rock
Algo sobre nunca ter sido tiete
Dou um jeito de ficar com você
Não adianta sofrer
Mesmo que te empreste
Todo estoque de sanidade que tenho
Continuarás um doido varrido
A bola da ponderação
Está comigo!
Incrível!
Eu, que sempre fui a maluca
Agora, mais que nunca,
Preciso ser coerente
Centrada
Pés no chão
Menos coração mais mente!
Muita respiração
Fatalmente faíscas surgirão
Não devo ficar magoada
Até o fim dessa estrada
Pode ser que eu te ensine
O que é ter etiqueta.
Não...
Melhor ficar quieta!
Menos de dois quilômetros e a estrada acaba.
Então iremos cada um para um lado.
E fim.
Só não vamos nos matar no meio do caminho...
Algo sobre nunca ter sido tiete
Dou um jeito de ficar com você
Não adianta sofrer
Mesmo que te empreste
Todo estoque de sanidade que tenho
Continuarás um doido varrido
A bola da ponderação
Está comigo!
Incrível!
Eu, que sempre fui a maluca
Agora, mais que nunca,
Preciso ser coerente
Centrada
Pés no chão
Menos coração mais mente!
Muita respiração
Fatalmente faíscas surgirão
Não devo ficar magoada
Até o fim dessa estrada
Pode ser que eu te ensine
O que é ter etiqueta.
Não...
Melhor ficar quieta!
Menos de dois quilômetros e a estrada acaba.
Então iremos cada um para um lado.
E fim.
Só não vamos nos matar no meio do caminho...
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Leminskiniano ou Porque gosto de escrever coisas curtas
Encanto
Larguei-o em algum canto
Entretanto algum encontro
Alarga o coração
Abrir mão de encantar-se
Cantar se sentir vontade
ou simplesmente
calar-se
Larguei-o em algum canto
Entretanto algum encontro
Alarga o coração
Abrir mão de encantar-se
Cantar se sentir vontade
ou simplesmente
calar-se
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Sem Sentido
aqui
dentro
oco
tudo
pouco
e la vou eu
de
novo
esperar
poesia
congelo
no frio
sem você
no
calor
derreto
lembro
que
prometi
à mim mesmo
nunca
mais
tocar nesse assunto
afunda
na
lástima
esperança
enquanto
danço
todo
dia
até aparecer
a
palavra
presa
em
meu fígado
dentro
oco
tudo
pouco
e la vou eu
de
novo
esperar
poesia
congelo
no frio
sem você
no
calor
derreto
lembro
que
prometi
à mim mesmo
nunca
mais
tocar nesse assunto
afunda
na
lástima
esperança
enquanto
danço
todo
dia
até aparecer
a
palavra
presa
em
meu fígado
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
Côncavo
Quero escrever mas as ideias presas não soltam-se de lá de dentro e vão se perdendo, fixando na ideia fixa a ideia de escrever alguma coisa...
#AiDeMimIago
#AiDeMimIago
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
DêÉrre
Mimimimi
mimi mimi mimi
bla
AHHHHH
afff
mimimi
mimimi
mimimi
(lágrimas)
grrrrrrrrrrrr
QUER PARAR?
(mais lágrimas)
afffff afffff affffff
(abraço)
mi
mi
mi
blablablablablablabla
mimi
desculpa?
SMACK
oh yes, oh yes, oh yes
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
mimi mimi mimi
bla
AHHHHH
afff
mimimi
mimimi
mimimi
(lágrimas)
grrrrrrrrrrrr
QUER PARAR?
(mais lágrimas)
afffff afffff affffff
(abraço)
mi
mi
mi
blablablablablablabla
mimi
desculpa?
SMACK
oh yes, oh yes, oh yes
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
domingo, 8 de setembro de 2013
Erótica
Aparece,
ainda é cedo.
Seduz,
coisas picantes.
Cai fora.
Devorando
meus sentidos:
A libido-
escorre
quando encontra
sua imagem.
Molha minha calcinha...
Eu
aqui
sozinha,
à gastar
meus dedos,
meus brinquedos.
Você
aí,
fervendo,
do outro
lado
da linha.
ainda é cedo.
Seduz,
coisas picantes.
Cai fora.
Devorando
meus sentidos:
A libido-
escorre
quando encontra
sua imagem.
Molha minha calcinha...
Eu
aqui
sozinha,
à gastar
meus dedos,
meus brinquedos.
Você
aí,
fervendo,
do outro
lado
da linha.
sábado, 7 de setembro de 2013
Veia Oca
Luz
Mel
Venha pro céu comigo
Carrega
Palavras
Ao pé do ouvido
Mãos
Mágicas
Apertam tudo fora de órbita
Trágica
Longe
Distante de você
Sonho
Triste
Existe aí dentro
Aqui
Também
Nem choro mais
Faz
Mês
Não te beijo
Tanto faz
Vejo
Você
Em tudo o que vejo
Desejo
Sorte
O amor permanece inteiro
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Solidão
Fecho os olhos
e respiro...
Ele não vai voltar.
Não adianta acender vela,
fazer reza,
agora anoiteceu
e nada mais pode iluminar a estrada de volta.
À minha volta seus retratos,
o sapato que esqueceu,
um resto de perfume,
o anel que era de sua avó
e agora é meu.
A canção que fez pra mim
e nunca gravou
continua tocando,
e sua voz grita alto em minha cabeça.
Espero que você não esqueça a promessa que fez.
Venha me ver de vez em quando, alguém tem que tocar esse piano.
Porque não o levou contigo?
Toco a mesma nota dó todos os dias pela manhã.
Os vizinhos perguntam quando o piano
voltará a tocar Bach ou Chopin.
Os irrito com a mesma nota dó.
E assim me lembro que não mais voltará para casa.
e respiro...
Ele não vai voltar.
Não adianta acender vela,
fazer reza,
agora anoiteceu
e nada mais pode iluminar a estrada de volta.
À minha volta seus retratos,
o sapato que esqueceu,
um resto de perfume,
o anel que era de sua avó
e agora é meu.
A canção que fez pra mim
e nunca gravou
continua tocando,
e sua voz grita alto em minha cabeça.
Espero que você não esqueça a promessa que fez.
Venha me ver de vez em quando, alguém tem que tocar esse piano.
Porque não o levou contigo?
Toco a mesma nota dó todos os dias pela manhã.
Os vizinhos perguntam quando o piano
voltará a tocar Bach ou Chopin.
Os irrito com a mesma nota dó.
E assim me lembro que não mais voltará para casa.
A menina e a Lua
Cadê você, lua???
Anda escondida ultimamente!!!
Deve ser por isso que o amor que a menina sente está difícil de achar...
Nasceu na lua cheia, morreu na lua minguante, faltou o quarto crescente.
Hora da renovação!
Menina... cuidado com seu coração!
Assim um dia ele para.
Ou acelera tanto que explode e vira gotas de sangue.
Não se zangue comigo.
Quer ficar de castigo, menina?
Já pro quarto!
Só saia quando a lua aparecer!
Anda escondida ultimamente!!!
Deve ser por isso que o amor que a menina sente está difícil de achar...
Nasceu na lua cheia, morreu na lua minguante, faltou o quarto crescente.
Hora da renovação!
Menina... cuidado com seu coração!
Assim um dia ele para.
Ou acelera tanto que explode e vira gotas de sangue.
Não se zangue comigo.
Quer ficar de castigo, menina?
Já pro quarto!
Só saia quando a lua aparecer!
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Atriz
Não é
dinheiro,
corpo vendido.
Olhos, ouvidos,
mãos exprimindo realidade.
Da vontade
de parar.
Não dá!
Perder o palco é como perder a perna.
Amo gritar
merda!
E estar plena!
Cair,
levantar,
continuar inteira.
Pedaços perdidos
se acham na próxima peça.
Peças que faltam
para ser completa.
Entrega.
Não ver uma porta,
pular a janela.
Marginal da sociedade
onde peitos valem mais que arte.
Casa, carro, viagem, filhos, marido, emprego, contas, crédito.
Nada disso tenho.
Nem tédio.
Tenho Medéia, Julieta, Hedda, um cidadão.
Tenho os coros da Grécia.
Tenho a vida inteira para contar as histórias que respiro.
dinheiro,
corpo vendido.
Olhos, ouvidos,
mãos exprimindo realidade.
Da vontade
de parar.
Não dá!
Perder o palco é como perder a perna.
Amo gritar
merda!
E estar plena!
Cair,
levantar,
continuar inteira.
Pedaços perdidos
se acham na próxima peça.
Peças que faltam
para ser completa.
Entrega.
Não ver uma porta,
pular a janela.
Marginal da sociedade
onde peitos valem mais que arte.
Casa, carro, viagem, filhos, marido, emprego, contas, crédito.
Nada disso tenho.
Nem tédio.
Tenho Medéia, Julieta, Hedda, um cidadão.
Tenho os coros da Grécia.
Tenho a vida inteira para contar as histórias que respiro.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
História do Amor Sem Fim
Pra sufocar meu riso
lembro que preciso sair
e nunca mais voltar a olhar seus olhos.
Não estar junto de ti afoga
o apartamento inteiro
com minhas lágrimas.
(que já secaram e são simbólicas)
Pintei um quarto de preto
e deixei a janela fechada.
Sem ter você não tenho nada,
só uns poemas de Baudelaire
e um resto de vinho.
Tão sozinho que ninguém,
nem nada,
preenchem o vazio.
(escondida na alma está a paz)
Agora tanto faz.
Não quero sexo,
nem nada concreto.
Só quero apagar do meu corpo suas marcas.
Mas aí já é outra história...
lembro que preciso sair
e nunca mais voltar a olhar seus olhos.
Não estar junto de ti afoga
o apartamento inteiro
com minhas lágrimas.
(que já secaram e são simbólicas)
Pintei um quarto de preto
e deixei a janela fechada.
Sem ter você não tenho nada,
só uns poemas de Baudelaire
e um resto de vinho.
Tão sozinho que ninguém,
nem nada,
preenchem o vazio.
(escondida na alma está a paz)
Agora tanto faz.
Não quero sexo,
nem nada concreto.
Só quero apagar do meu corpo suas marcas.
Mas aí já é outra história...
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Nêgo Amô
fecho os olhos
vejo teu corpo
lembro teu cheiro
sinto teu gosto
gosto tanto de ti
e ainda assim
te esqueço
às vezes por horas
dias
milênios
mas volto sempre
ao teu silêncio
lamento ser tão fechado
mas do seu lado
me liberto de tudo
quando me abraça
para o mundo
as horas passam
em um segundo
quando demora
estarmos juntos
tento esquecer-te
me confundo
então apareces
mudo de ideia
caio na velha armadilha
que entrei um dia
quando beijei sua boca
pela primeira vez...
vejo teu corpo
lembro teu cheiro
sinto teu gosto
gosto tanto de ti
e ainda assim
te esqueço
às vezes por horas
dias
milênios
mas volto sempre
ao teu silêncio
lamento ser tão fechado
mas do seu lado
me liberto de tudo
quando me abraça
para o mundo
as horas passam
em um segundo
quando demora
estarmos juntos
tento esquecer-te
me confundo
então apareces
mudo de ideia
caio na velha armadilha
que entrei um dia
quando beijei sua boca
pela primeira vez...
domingo, 25 de agosto de 2013
Banheiros Pequenos Estilizados
Nada parece o que é
Coloque uma parede de gravuras
Pinte de uma cor mais escura
Ou mais clara se assim quiser
Troque o vaso sanitário
É lá seu trono
Rei do esfíncter
Enquanto está sentado
Imaginando loucuras
Com o multimóvel
Que vê na revista
O que pode fazer
O Rei Sentado
Esperar algo mais
Ou continuar chafurdado
Produzindo
Materialmente
Um monte de dejetos
Como este poema
Ou o trabalho de uma vida
Tudo o que todos consideram
Obra criativa
Ficar imóvel
Esperando a galinha botar o ovo
E lá vou eu de novo
Me perder em metáforas...
Coloque uma parede de gravuras
Pinte de uma cor mais escura
Ou mais clara se assim quiser
Troque o vaso sanitário
É lá seu trono
Rei do esfíncter
Enquanto está sentado
Imaginando loucuras
Com o multimóvel
Que vê na revista
O que pode fazer
O Rei Sentado
Esperar algo mais
Ou continuar chafurdado
Produzindo
Materialmente
Um monte de dejetos
Como este poema
Ou o trabalho de uma vida
Tudo o que todos consideram
Obra criativa
Ficar imóvel
Esperando a galinha botar o ovo
E lá vou eu de novo
Me perder em metáforas...
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Pássaro de fogo
Nesse céu voava um pássaro
cada vez mais alto
dava piruetas e caia
em queda livre livre.
Quase no chão
batia as asas,
não morria.
Lá de cima tudo era pequeno.
Irreconhecível
Voava alto, passarinho!
Deixava a dor de não se deixar tocar.
Nesse céu, em pleno voo
estava.
Não enxergava com clareza
mas se deixou enxergar.
"Ouve a melodia
Vê o dia beijar a noite
Coisa mais bela não há"
Pássaro de fogo
Porque se deixou aprisionar?
Sua beleza morreu.
O voo, antes livre,
agora consiste
em oito metros quadrados
no viveiro do seu caçador
Pássaro de fogo não brilha mais...
Tenta escapar.
Um dia desatento
o caçador abriu um vitrô.
Pássaro de fogo escapou...
Caçador quis morrer.
Ama aquele pássaro
com todo seu poder.
Mas pássaro desaprendeu a voar sozinho.
Procurou seu ninho em vão.
Não foi muito longe,
não passou do portão.
Pensou que estava livre
e começou a cantar.
Ah, pássaro de fogo!
Porque foi chamar atenção de seu dono?
Agora te engaiolou de novo,
nem mais no viveiro podes ficar.
Na gaiola sozinho,
pássaro agora canta
a triste melodia
da lembrança de um dia
quando podia voar.
cada vez mais alto
dava piruetas e caia
em queda livre livre.
Quase no chão
batia as asas,
não morria.
Lá de cima tudo era pequeno.
Irreconhecível
Voava alto, passarinho!
Deixava a dor de não se deixar tocar.
Nesse céu, em pleno voo
estava.
Não enxergava com clareza
mas se deixou enxergar.
"Ouve a melodia
Vê o dia beijar a noite
Coisa mais bela não há"
Pássaro de fogo
Porque se deixou aprisionar?
Sua beleza morreu.
O voo, antes livre,
agora consiste
em oito metros quadrados
no viveiro do seu caçador
Pássaro de fogo não brilha mais...
Tenta escapar.
Um dia desatento
o caçador abriu um vitrô.
Pássaro de fogo escapou...
Caçador quis morrer.
Ama aquele pássaro
com todo seu poder.
Mas pássaro desaprendeu a voar sozinho.
Procurou seu ninho em vão.
Não foi muito longe,
não passou do portão.
Pensou que estava livre
e começou a cantar.
Ah, pássaro de fogo!
Porque foi chamar atenção de seu dono?
Agora te engaiolou de novo,
nem mais no viveiro podes ficar.
Na gaiola sozinho,
pássaro agora canta
a triste melodia
da lembrança de um dia
quando podia voar.
domingo, 18 de agosto de 2013
Lyra Dialética
Sem rodeios, não consigo não ser direta...
Quando guardo uma impressão por amor, ou pena, dói a minha alma.
Dissimulando a calma em gestos românticos, minha mente trabalha o oposto.
Inquietudes à parte, não consigo apenas tatear o raso.
Mergulho nas profundezas sentimentais e gosto.
Não me preocupo, não me afogo em mágoas.
Aprendi a nadar nessas águas tortuosas.
Desgostos, desmazelos, desencanações à parte, quem sabe na próxima encarnação eu não nasça fria?
Seria uma alegria!
Afinal, não sentir nada e permanecer na superfície é muito mais seguro.
Para o futuro pretendo continuar assim mesmo.
Amando, sempre, mergulhando de cabeça.
E, antes que eu me esqueça, tenho certeza que mereço o que gosto.
Gosto de pessoas divertidas, carinhosas e sinceras.
O resto passo >>
Quando guardo uma impressão por amor, ou pena, dói a minha alma.
Dissimulando a calma em gestos românticos, minha mente trabalha o oposto.
Inquietudes à parte, não consigo apenas tatear o raso.
Mergulho nas profundezas sentimentais e gosto.
Não me preocupo, não me afogo em mágoas.
Aprendi a nadar nessas águas tortuosas.
Desgostos, desmazelos, desencanações à parte, quem sabe na próxima encarnação eu não nasça fria?
Seria uma alegria!
Afinal, não sentir nada e permanecer na superfície é muito mais seguro.
Para o futuro pretendo continuar assim mesmo.
Amando, sempre, mergulhando de cabeça.
E, antes que eu me esqueça, tenho certeza que mereço o que gosto.
Gosto de pessoas divertidas, carinhosas e sinceras.
O resto passo >>
Quando o Dia Termina Começa a Noite
Não gosto de pensar que teria acontecido
se eu tivesse agido de outra maneira.
Se outros caminhos,
outras escolhas.
Menos cálido,
mais geladeira.
Não faço adivinhação.
Quem adivinhava as coisas
era minha bisavó.
(com sua técnica infalível! )
Mas eu não.
Nasci para criar,
descobrir portas, adentrá-las.
Não uma só, várias...
Transcender, pulsar,
transbordar emoções e afeto.
De fato, às vezes trilho o caminho errado.
Nada que eu não possa parar
e perguntar 'como volta'?
(o amor como combustível!)
e volto ao marco zero!
Sem nada, só a alma.
Isso não me afeta.
Se for pensar bem,
qual estrada da vida é a estrada certa?
se eu tivesse agido de outra maneira.
Se outros caminhos,
outras escolhas.
Menos cálido,
mais geladeira.
Não faço adivinhação.
Quem adivinhava as coisas
era minha bisavó.
(com sua técnica infalível! )
Mas eu não.
Nasci para criar,
descobrir portas, adentrá-las.
Não uma só, várias...
Transcender, pulsar,
transbordar emoções e afeto.
De fato, às vezes trilho o caminho errado.
Nada que eu não possa parar
e perguntar 'como volta'?
(o amor como combustível!)
e volto ao marco zero!
Sem nada, só a alma.
Isso não me afeta.
Se for pensar bem,
qual estrada da vida é a estrada certa?
—
sábado, 17 de agosto de 2013
Sobre o Amor e a Posse
O
amor. O que é o amor? O que brota em nós que nos faz perder as estribeiras, ou
encontrá-las? Uma tênue linha tecida no dia a dia. Desejar tanto um ser que
quer colocá-lo numa caixinha ou libertar-se da mesquinharia e amar sem freios?
De que maneira se pode controlar esses sentidos? Como desfazer-se dos anseios?
São perguntas importantes, afinal, nunca amamos sozinhos... Amamos alguém. Ou alguéns (no meu caso). Amar João não me impede de amar Pedro que não me impede de amar Luís que não me impede de amar Luciano. E nada disso me impede de amar Maria, Paula, Francisca e aquele padre Franciscano que sempre diz coisas lindas! Amo todos!
Antes de amar o amor, eu vivia paixões. Paixão: substantivo feminino que denota atividade, hábito ou vício dominador. Que dor! E quando o objeto da paixão voa, quer-se cortar os pulsos de tanta irritação. Perde-se a noção do ridículo. Sim, porque é ridículo querer enfiar alguém numa alcova de sentimentos. Não dá pra ficar muito tempo preso lá dentro. Impor tal prisão à alguém é cavar a própria cova. Não importa o que se diga, isso não é amor. Paixão é posse.
O amor não. O amor é mais livre que um pássaro em pleno voo. O amor desconhece muros ou barreiras, desconhece algemas e corre entre as veias dos amantes. O ser amado será sempre você. Porque estará dentro, e fará parte de todo o seu ser, dos pés à cabeça. Esqueça a posse se quer amar. Carregue o amor dentro de si e isso bastará para trazer alegria.
Um dia, quando esse estado chegar, a tessitura da vida será tão leve, que nada, nem ninguém , poderá destruir a beleza do pássaro planando num céu estrelado. Meu amor não precisa estar do meu lado. Está dentro. Dentro de mim e de todo o Universo que carrego.
Não quero ser a única, ou a melhor, ou até mesmo aquela que se exibe para os amigos e família. Não quero casa, mobília, nem nada disso. Não quero o tal 'compromisso' que vem junto com a caixinha. Não quero ser a metade de ninguém. Quero ser eu mesma, inteira, com todo amor que carrego. Não nego, amo sozinha!
Quem quiser meu amor, seja bem vindo! Quem ficar com raiva, tira as calças e pisa em cima!
São perguntas importantes, afinal, nunca amamos sozinhos... Amamos alguém. Ou alguéns (no meu caso). Amar João não me impede de amar Pedro que não me impede de amar Luís que não me impede de amar Luciano. E nada disso me impede de amar Maria, Paula, Francisca e aquele padre Franciscano que sempre diz coisas lindas! Amo todos!
Antes de amar o amor, eu vivia paixões. Paixão: substantivo feminino que denota atividade, hábito ou vício dominador. Que dor! E quando o objeto da paixão voa, quer-se cortar os pulsos de tanta irritação. Perde-se a noção do ridículo. Sim, porque é ridículo querer enfiar alguém numa alcova de sentimentos. Não dá pra ficar muito tempo preso lá dentro. Impor tal prisão à alguém é cavar a própria cova. Não importa o que se diga, isso não é amor. Paixão é posse.
O amor não. O amor é mais livre que um pássaro em pleno voo. O amor desconhece muros ou barreiras, desconhece algemas e corre entre as veias dos amantes. O ser amado será sempre você. Porque estará dentro, e fará parte de todo o seu ser, dos pés à cabeça. Esqueça a posse se quer amar. Carregue o amor dentro de si e isso bastará para trazer alegria.
Um dia, quando esse estado chegar, a tessitura da vida será tão leve, que nada, nem ninguém , poderá destruir a beleza do pássaro planando num céu estrelado. Meu amor não precisa estar do meu lado. Está dentro. Dentro de mim e de todo o Universo que carrego.
Não quero ser a única, ou a melhor, ou até mesmo aquela que se exibe para os amigos e família. Não quero casa, mobília, nem nada disso. Não quero o tal 'compromisso' que vem junto com a caixinha. Não quero ser a metade de ninguém. Quero ser eu mesma, inteira, com todo amor que carrego. Não nego, amo sozinha!
Quem quiser meu amor, seja bem vindo! Quem ficar com raiva, tira as calças e pisa em cima!
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Quem Canta um Conto Aumenta um Ponto Na Escala da Alegria
Pééééééééé - toca a campainha
Estava escrevendo, concentrada, e levei um baita susto- minha campainha é muito alta. Pensei: 'preciso trocar essa campainha, um dia ainda morro de infarto cardíaco'.
Olhei pelo olho mágico, um cara de camiseta cinza segurando um arranjo de flores.
Abro a porta:
-Pois não?
-Sra. Cecília?
-Eu mesma.
-Encomenda para a senhora.
O garoto me entregou um buquê com DUAS DÚZIAS de rosas vermelhas. Ainda espantada com tal presente, e sem conseguir ver o cartão porque ele esperava minha assinatura no recibo, imaginei quem seria o ser que me mandaria duas dúzias de rosas, e o que teria escrito como justificativa para tal presente. Confusa, perguntei:
-Como você entrou aqui?
-O portão do prédio estava aberto, resolvi subir!
'Puta que pariu', pensei, 'quem foi o filho duma cabrita que deixou o portão aberto?' e agradeci. Deixei as flores em cima da mesa e acompanhei o motoboy até lá embaixo, para me certificar que dessa vez o portão e a porta de entrada ficariam muito bem fechadas.
Voltei ao meu apartamento e abri o cartão. Estava impresso.
"Duas dúzias de rosas vermelhas não podem retribuir o que fez por nós. Você é um anjo. Venha me visitar aqui em Jerusalém. Abraços, Anna"
Me emocionei. Anna, uma mulher de aproximadamente 50 anos que conheci meses atrás, enquanto voltava para casa depois de levar um baita bolo. Eu descia a Rua Harmonia em direção ao metrô e tinha uma mulher parada na porta de um prédio. Era domingo, umas 23h. Fiquei com medo. Ela me olhava muito profundamente. No momento que a percebi pensei: 'será que ela vai me empurrar para dentro do prédio, me sedar, e vender meus rins e fígado e o que mais estiver saudável?'. Mas continuei andando, alerta! Quando estava passando na frente do prédio, ela fala, com uma voz estranha e um sotaque:
-Por favor, você pode me ajudar?
-Depende. Você precisa de ajuda para que?
- Meu nome é Anna, e minha mãe mora aqui nesse prédio. Preciso trazer um microondas para o carro, mas é no terceiro andar, o prédio não tem elevador e sou surda de um ouvido. Não tenho equilíbrio para trazer sozinha e minha mãe tem 93 anos e não consegue me ajudar. Você pode me ajudar a trazer o microondas para o carro?
-Posso. Respondi, receosa.
Mas as palavras dela não trouxeram medo ao meu coração, então entrei no prédio e subi as escadas. Quando chegamos na porta do apartamento, uma senhorinha muito fofa 'guardava' o microondas.
-Ah, você demorou! Disse dona Adelina num tom meio ranzinza.
-Mãe, ninguém quis ajudar, só essa moça.
Fiquei lisonjeada pelo moça, e vi que era um microondas desses Brastemp, levinho. Falei:
-Deixa que eu levo!
Dona Adelina retrucou:
-Não, minha filha, é pesado para descer as escadas com ele!
-Estou acostumada, respondi, já levantando o microondas e começando a descer.
Dona Adelina ainda retrucou umas coisas com a filha, 'ande logo, não tá vendo que tá pesado?', 'abre a porta pra menina', 'abre logo o carro'. Eu ri por dentro. Os idosos e suas manias... rs
Quando deixei o microondas Anna me disse que morava em jerusalém, trocamos emails, ela quis me pagar e- óbvio-- não aceitei! Fui embora com o coração aquecido, até me esqueci do bolo que havia levado e dos desmazelos... Nos escrevemos algumas vezes, passei meu endereço porque ela disse que tinha um presente que queria me mandar...
Eis que hoje recebo DUAS DÚZIAS DE ROSAS VERMELHAS! Minhas favoritas!
Obrigada Anna!
Shalom
Estava escrevendo, concentrada, e levei um baita susto- minha campainha é muito alta. Pensei: 'preciso trocar essa campainha, um dia ainda morro de infarto cardíaco'.
Olhei pelo olho mágico, um cara de camiseta cinza segurando um arranjo de flores.
Abro a porta:
-Pois não?
-Sra. Cecília?
-Eu mesma.
-Encomenda para a senhora.
O garoto me entregou um buquê com DUAS DÚZIAS de rosas vermelhas. Ainda espantada com tal presente, e sem conseguir ver o cartão porque ele esperava minha assinatura no recibo, imaginei quem seria o ser que me mandaria duas dúzias de rosas, e o que teria escrito como justificativa para tal presente. Confusa, perguntei:
-Como você entrou aqui?
-O portão do prédio estava aberto, resolvi subir!
'Puta que pariu', pensei, 'quem foi o filho duma cabrita que deixou o portão aberto?' e agradeci. Deixei as flores em cima da mesa e acompanhei o motoboy até lá embaixo, para me certificar que dessa vez o portão e a porta de entrada ficariam muito bem fechadas.
Voltei ao meu apartamento e abri o cartão. Estava impresso.
"Duas dúzias de rosas vermelhas não podem retribuir o que fez por nós. Você é um anjo. Venha me visitar aqui em Jerusalém. Abraços, Anna"
Me emocionei. Anna, uma mulher de aproximadamente 50 anos que conheci meses atrás, enquanto voltava para casa depois de levar um baita bolo. Eu descia a Rua Harmonia em direção ao metrô e tinha uma mulher parada na porta de um prédio. Era domingo, umas 23h. Fiquei com medo. Ela me olhava muito profundamente. No momento que a percebi pensei: 'será que ela vai me empurrar para dentro do prédio, me sedar, e vender meus rins e fígado e o que mais estiver saudável?'. Mas continuei andando, alerta! Quando estava passando na frente do prédio, ela fala, com uma voz estranha e um sotaque:
-Por favor, você pode me ajudar?
-Depende. Você precisa de ajuda para que?
- Meu nome é Anna, e minha mãe mora aqui nesse prédio. Preciso trazer um microondas para o carro, mas é no terceiro andar, o prédio não tem elevador e sou surda de um ouvido. Não tenho equilíbrio para trazer sozinha e minha mãe tem 93 anos e não consegue me ajudar. Você pode me ajudar a trazer o microondas para o carro?
-Posso. Respondi, receosa.
Mas as palavras dela não trouxeram medo ao meu coração, então entrei no prédio e subi as escadas. Quando chegamos na porta do apartamento, uma senhorinha muito fofa 'guardava' o microondas.
-Ah, você demorou! Disse dona Adelina num tom meio ranzinza.
-Mãe, ninguém quis ajudar, só essa moça.
Fiquei lisonjeada pelo moça, e vi que era um microondas desses Brastemp, levinho. Falei:
-Deixa que eu levo!
Dona Adelina retrucou:
-Não, minha filha, é pesado para descer as escadas com ele!
-Estou acostumada, respondi, já levantando o microondas e começando a descer.
Dona Adelina ainda retrucou umas coisas com a filha, 'ande logo, não tá vendo que tá pesado?', 'abre a porta pra menina', 'abre logo o carro'. Eu ri por dentro. Os idosos e suas manias... rs
Quando deixei o microondas Anna me disse que morava em jerusalém, trocamos emails, ela quis me pagar e- óbvio-- não aceitei! Fui embora com o coração aquecido, até me esqueci do bolo que havia levado e dos desmazelos... Nos escrevemos algumas vezes, passei meu endereço porque ela disse que tinha um presente que queria me mandar...
Eis que hoje recebo DUAS DÚZIAS DE ROSAS VERMELHAS! Minhas favoritas!
Obrigada Anna!
Shalom
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Sobre o que Preciso
Não preciso de muito
Um abraço amigo
Carinho
Um pouco de sorte
E uma noite contigo de vez em quando
Preciso do palco-
Sem ele eu morro
Às vezes preciso achar descanso
Silêncio
A vida dá e a vida tira
Mas o que temos aqui dentro
Estará para sempre conosco
Não preciso de muito
Somente o que posso carregar
Um abraço amigo
Carinho
Um pouco de sorte
E uma noite contigo de vez em quando
Preciso do palco-
Sem ele eu morro
Às vezes preciso achar descanso
Silêncio
A vida dá e a vida tira
Mas o que temos aqui dentro
Estará para sempre conosco
Não preciso de muito
Somente o que posso carregar
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Cântico do Amor Total
Se tudo na vida é passageiro, deixa eu ser o pedaço que falta para sua obra de arte ficar completa. Sei que uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas o amor não tem lógica, então tudo bem... Aproveita esse momento e segue comigo, vamos como dois perdidos encontrar caminhos. Nada é certo, nem mesmo a vida, que um dia encontra a morte. Tenho sorte de ter te encontrado. Você também! Quantas voltas demos, quantos caminhos trilhamos, mais de cem! E entre tantos enganos, um amor perfeito! Verdadeiro!!! Estranho aos olhos de muitos, mas o que importa o que pensam, se temos tanta cumplicidade e respeito? E de que jeito poderíamos não nos amar? Só se fôssemos outros, mas então não seríamos cúmplices. Parceiros num compasso perfeito. Vou te contar um segredo, que guardei para esse momento: quando fecho os olhos sinto seu cheiro, e sua voz aquece todos meus sentidos. Sinto que faz parte do que me tornei, e que nada, nem ninguém, poderá mudar isso. Mesmo quando está longe, está comigo.
Ah, meu amigo! Estar ao seu lado é como navegar num mar perfeito. As ondas vêm e voltam, sempre diferentes. E a cada novidade, difícil ou fácil, estamos lá, lado a lado. Eu maluca, você centrado. Coragem para falar a verdade não falta, por isso sinto sua falta quando está longe. Na verdade, mesmo longe está perto, aqui dentro! Sempre! Meu alento!
Ah, meu amigo! Estar ao seu lado é como navegar num mar perfeito. As ondas vêm e voltam, sempre diferentes. E a cada novidade, difícil ou fácil, estamos lá, lado a lado. Eu maluca, você centrado. Coragem para falar a verdade não falta, por isso sinto sua falta quando está longe. Na verdade, mesmo longe está perto, aqui dentro! Sempre! Meu alento!
sábado, 3 de agosto de 2013
Ensaiando um Ensaio sobre a Feiura e o Amor
(a feiura não é aquela externa, não existe aparentemente feio. essa alma não consegue considerar cara feia feiura de fato. essa menina acha que feio mesmo é querer puxar o tapete dos outros. esses ouvidos não quiseram acreditar no que ouviram. porque esses sentidos não perceberam a criatura horrenda escondida atrás do semblante mal parecido que carregas? uma cara feia pode ser fome... ou frio. uma alma feia já nasce. não tem pó da mac que resolva. ou primer lancôme. nem adianta tentar. tem que se espiritualizar. por isso essa aprendiz compartilha a ponta de mágoa deixada pela notícia que recebeu. para ver se ela se desfaz. se se transforma em palavras que serão brevemente esquecidas. apagadas. luzes e sombras não mais projetadas na parede das sensibilidades. essa consciência gosta de amar. mais nada).
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Rima Fácil
Tá difícil sem você
Nem caneta, nem papel
Nem o céu azul
Ou o voo da andorinha
Nem as flores de ipê roxo na minha janela inspiram
Perco o estribilho
(Porque o brilho mesmo já não tenho)
Desde que se foi
Vazio
Quase não respiro
Vivo porque insisto
E porque a morte não parece uma saída
A única libertação é contigo
Aposto que já me esqueceu
Meu corpo, meus beijos, tudo o que é seu
Esqueceu, sem remorso
O amor que nunca me deu
Esqueceu meu telefone
Onde me conheceu
Reviro meu interior
Dor não tem
Tem saudade
Saudade do meu bem
Nem caneta, nem papel
Nem o céu azul
Ou o voo da andorinha
Nem as flores de ipê roxo na minha janela inspiram
Perco o estribilho
(Porque o brilho mesmo já não tenho)
Desde que se foi
Vazio
Quase não respiro
Vivo porque insisto
E porque a morte não parece uma saída
A única libertação é contigo
Aposto que já me esqueceu
Meu corpo, meus beijos, tudo o que é seu
Esqueceu, sem remorso
O amor que nunca me deu
Esqueceu meu telefone
Onde me conheceu
Reviro meu interior
Dor não tem
Tem saudade
Saudade do meu bem
terça-feira, 2 de julho de 2013
Breve
Cheguei
Escuro
Vazio
Roupas esquecidas no varal
Chaves em cima da mesa
Saudade
Vontade de dar um abraço de tchau
♥
Vai com Deus!
Escuro
Vazio
Roupas esquecidas no varal
Chaves em cima da mesa
Saudade
Vontade de dar um abraço de tchau
♥
Vai com Deus!
Teatro = Amor = Alma = Plenitude = Vida!!
Respir(Ar)
Leve
Levíssima
Simples
Tudo que quero e mais nada!
Inteiro
Sempre contente
Equilibrar
Mente, Corpo
Sãos
Mão suando...
Calafrio na espinha
Todas as vértebras relaxadas
E mais nada...
Leve
Levíssima
Simples
Tudo que quero e mais nada!
Inteiro
Sempre contente
Equilibrar
Mente, Corpo
Sãos
Mão suando...
Calafrio na espinha
Todas as vértebras relaxadas
E mais nada...
terça-feira, 25 de junho de 2013
Vertical
você não sabe o quanto quero
seu cheiro, seu gosto, estar perto
mas longe dividimos saudade
e tudo passa depois
porque existe amor
em nós dois
não se chateie comigo
esqueça as bobagens que digo
tudo é desespero
enquanto te espero
não sei ao certo
o que quero
mas ter suas mãos em meus cabelos
está perto
do paraíso
espero, se for preciso
mas te peço que compreenda
meu coração pulsa
minha boca fica seca
te quero
insisto...
...paciência!
seu cheiro, seu gosto, estar perto
mas longe dividimos saudade
e tudo passa depois
porque existe amor
em nós dois
não se chateie comigo
esqueça as bobagens que digo
tudo é desespero
enquanto te espero
não sei ao certo
o que quero
mas ter suas mãos em meus cabelos
está perto
do paraíso
espero, se for preciso
mas te peço que compreenda
meu coração pulsa
minha boca fica seca
te quero
insisto...
...paciência!
terça-feira, 11 de junho de 2013
A máscara caiu e estamos sozinhos
procurando
o que me toca
e não importam
todos caminhos
sós
só quero
desfazer o nó na garganta
e não adiantam
fantasias
ou mágoas
as águas rolaram
e de nós não sobrou
nada
apenas um vestido
rasgado
queimado por seu cigarro
ainda trago o amor comigo
bem maior que meia dúzia de horas gastas
ou duas dúzias de rosas
se afasta
sinto sua falta
quando me abraça
o mundo para
a vida continua
amanhã me despeço de novo
o que me toca
e não importam
todos caminhos
sós
só quero
desfazer o nó na garganta
e não adiantam
fantasias
ou mágoas
as águas rolaram
e de nós não sobrou
nada
apenas um vestido
rasgado
queimado por seu cigarro
ainda trago o amor comigo
bem maior que meia dúzia de horas gastas
ou duas dúzias de rosas
se afasta
sinto sua falta
quando me abraça
o mundo para
a vida continua
amanhã me despeço de novo
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Bukowskiniano
Então foi para treparmos?
Em todo o discurso
palavras decoradas?
Encontramos um jeito de realizar seu fetiche.
E eu ouvindo por anos e anos
para uma noite tão fraca.
A marca que ela deixa é justamente a inexistência!
Uma rapidinha mal dada...
Perder a amizade e respeito por isso...
Não, não consigo.
Para que se afundar no silêncio
e guardar as máculas entaladas?
Para mim são águas passadas...
Não passo um dia sem pensar em ti
Mas no que era antes de tudo
Eu, que sempre te achei um ídolo,
inteligente, talentoso, lindo...
Cheguei a te chamar de calhorda.
Mas você não concorda que poderíamos passar sem isso?
Por isso insisto.
Quero de volta a paz que preciso.
O pior de tudo é o não conflito.
É você não me mandar ir à merda!
Ou me abraçar e dizer que tudo não passou de um engano.
Que não estava nos seus planos perder o respeito...
Quero me calar, mas de que jeito?
Enquanto o tempo passa vou escrevendo mais versos
confessando
Em todo o discurso
palavras decoradas?
Encontramos um jeito de realizar seu fetiche.
E eu ouvindo por anos e anos
para uma noite tão fraca.
A marca que ela deixa é justamente a inexistência!
Uma rapidinha mal dada...
Perder a amizade e respeito por isso...
Não, não consigo.
Para que se afundar no silêncio
e guardar as máculas entaladas?
Para mim são águas passadas...
Não passo um dia sem pensar em ti
Mas no que era antes de tudo
Eu, que sempre te achei um ídolo,
inteligente, talentoso, lindo...
Cheguei a te chamar de calhorda.
Mas você não concorda que poderíamos passar sem isso?
Por isso insisto.
Quero de volta a paz que preciso.
O pior de tudo é o não conflito.
É você não me mandar ir à merda!
Ou me abraçar e dizer que tudo não passou de um engano.
Que não estava nos seus planos perder o respeito...
Quero me calar, mas de que jeito?
Enquanto o tempo passa vou escrevendo mais versos
confessando
implorando
esperando resposta...
esperando resposta...
Prolixo
Vou escrever um livro inteiro
para conseguir uma resposta?
Um 'não me importa',
ou um 'que se foda'.
O que incomoda
é você em silêncio...
Você, que sempre foi tão falante!
Enquanto noites e dias passam
sem nenhuma palavra tua
de alguma maneira
tento me conformar, (conforme diz o bom senso- que não tenho!)
Por isso escrevo.
Um, dez, cem poemas.
Sem dramas ou lágrimas
apenas vazios almísticos derramados.
Espaços que trago na lembrança de ti.
Me perdoa se insensata te calo...
Se em poesia mato tuas palavras...
Maltrata sua escrava vampira pirada.
Pisa no meu calo.
Fere meu ego.
Assim entrego a você as rédeas da minha poesia...
para conseguir uma resposta?
Um 'não me importa',
ou um 'que se foda'.
O que incomoda
é você em silêncio...
Você, que sempre foi tão falante!
Enquanto noites e dias passam
sem nenhuma palavra tua
de alguma maneira
tento me conformar, (conforme diz o bom senso- que não tenho!)
Por isso escrevo.
Um, dez, cem poemas.
Sem dramas ou lágrimas
apenas vazios almísticos derramados.
Espaços que trago na lembrança de ti.
Me perdoa se insensata te calo...
Se em poesia mato tuas palavras...
Maltrata sua escrava vampira pirada.
Pisa no meu calo.
Fere meu ego.
Assim entrego a você as rédeas da minha poesia...
Na Rua
Um pouco de impiedade...
Fé, força, foco.
Ver as coisas com clareza.
Cumprir o prometido.
Não esmorecer.
Muito trabalho,
mas semana que vem escrevo mais um novo poema.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Rar(efeito)
me desculpe se te ofendi.
me desculpe se te desequilibrei.
quase sempre te quis bem.
e você não vem nem com pedras,
nem com flores.
desprezo total, vácuo.
que pena.
eu que ensaiava um poema...
fico sem jeito de mandar.
se você me ignora,
se a chuva cai lá fora,
ou se eu me resignar...
mas palavras surgirão
como as que surgem agora.
seu desdém me incomoda...
não fica bravo comigo
quero ser teu amigo
não precisa morrer de amores...
apenas diga algo.
seu silêncio dói agudo
nas profundezas de minha alma.
me desculpe se te desequilibrei.
quase sempre te quis bem.
e você não vem nem com pedras,
nem com flores.
desprezo total, vácuo.
que pena.
eu que ensaiava um poema...
fico sem jeito de mandar.
se você me ignora,
se a chuva cai lá fora,
ou se eu me resignar...
mas palavras surgirão
como as que surgem agora.
seu desdém me incomoda...
não fica bravo comigo
quero ser teu amigo
não precisa morrer de amores...
apenas diga algo.
seu silêncio dói agudo
nas profundezas de minha alma.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Meu Desespero
Quero te ver.
Mas agora eu fiquei sem dinheiro...
Então vou a pé!
(Até eu chegar espero que me espere)
Me resgate dessa tarde sem fé.
Sem graça.
Me abraça.
Me enlaça em suas pernas e me beija.
Me deixa acesa.
Bebe meu néctar e alcança estrelas.
Me dá seu coração.
E quando se for leva o meu contigo.
Dele não preciso.
(Porque só palpita quando está por perto)
Não importa o resto.
“O resto é silêncio”.
Assinar:
Comentários (Atom)
